Pensando a educação – Parte 5

Ela é uma das pessoas que participaram da construção dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) da disciplina língua portuguesa. Nas suas lembranças infantis, o contato com revistas em quadrinhos e uma lista de nomes dos familiares, escrita pela mãe, fez com que Telma Weisz aprendesse a ler antes de ingressar na escola formal. Saiba porque Weisz enxerga uma distância entre leitura e escrita. (Texto retirado da revista Nova Escola, edição nº 251, abril de 2012).
google imagens
Beatriz Santomauro - Apesar de frequentarem a escola há anos, muitos jovens tem dificuldades para ler e escrever. Por quê?
“Os analfabetos funcionais são produto de uma escola que produz não-leitores e não-escritores. Há uma ideia falsa de como se aprende a ler e escrever e o currículo – cheio de ideias ultrapassadas – é reflexo disso. Ensina-se gramática para que a turma produza textos escolares. Enquanto o ensino tiver esse foco, formaremos pessoas que não saberão ler e escrever. Não são as aulas de gramática normativa que levam alguém a ser um bom escritos. Bons textos são feitos por quem lê e redige regularmente.”
           A série “Pensando a educação” chega ao fim. Esperamos que o (a) amigo (a) internauta tenha apreciado os fragmentos postados. Se você quer sugerir novas séries temáticas, possui elogios e críticas para o blog, envie seu texto para o e-mail juniorberilo@hotmail.com, ligue ou mande torpedo para os telefones (71) 8841-1117/ (71) 8835-4208 e (71) 9129-4942.

Comentários

Postagens mais visitadas