Opinião: falência de pessoas e casamentos

A história revela: o casamento foi instituído para abafar a poligamia. Nesse contexto, a tradição religiosa descreve Adão e Eva como o primeiro casal. Na contemporaneidade, o matrimônio é considerado falido, na medida em que apenas representa um amontoado de papeis.
No Brasil, coube ao Marechal Deodoro da Fonseca criar o casamento civil e, de Presidente em Presidente, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a validade da união civil entre homossexuais, no ano de 2011. Com o reforço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), através da Resolução 175/ 2013, todos os cartórios devem registrar as uniões homoafetivas. Ficamos, então, diante das mudanças, conceitos, preconceitos e miscelâneas de campanhas que defendem o amar quem quiser, a preservação do núcleo familiar e as eleitoreiras.
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Deixemos o diabo em paz e sem culpa: o ser humano pratica seus defeitos e é falível, ao passo que o casamento prossegue no posto sacramental. Casar, juntar ou ficar é nada perto das barbaridades noticiadas sobre crianças abandonadas nas lixeiras ou mortas no útero das desfavorecidas economicamente. As praças e ruas são depósitos de meninos e meninas expostos ao tempo, perigos e invisíveis para o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Existem casais – não importando a orientação sexual, gênero, classe – que vivem situações onde ambos ou um só assume o sofrimento, a exemplo de frequência na Delegacia da Mulher, aventuras extra-conjugais secretas, interesse financeiro e outros. 
Os anglicanos entendem o matrimônio como sacramento. Há clérigos que jamais celebrariam um casamento homoafetivo e os que o fariam livres de constrangimento. Ser anglicano significa reger-se pelo direito do sim e do não convivendo harmoniosamente, onde cada um assume suas responsabilidades sem temores, pois o amor é base, mediado pela ideia de que a aventura humana é diversa e fascinante. 
Osvaldo Jr (DRT Ba 3612).

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